terça-feira, 26 de abril de 2011

Cresce a procura por produtos e serviços sustentáveis

Consumidores e produtores buscam ações que respeitem e preservem o meio ambiente


Está em vigor a lei que proíbe o uso de aterro sanitário para o descarte de embalagens que possam ser recicladas. O artigo nº 54 da Política dos Resíduos Sólidos, também proíbe os lixões a céu aberto, que são presentes em vários municípios brasileiros.

A procura de produtos com qualidade e que atendam ações sustentáveis cresce tanto pelos produtores quanto pelos consumidores. “Quero produtos com qualidade, mas que sejam sustentáveis em sua produção”, comenta a professora, Sueli Angheben.

O mercado empresarial e a sociedade cobram das empresas e de diferentes setores o envolvimento em questões relacionadas ao meio ambiente. “Cuidar do planeta é uma necessidade, se não cuidarmos agora não vamos precisar cuidar depois, simplesmente porque não teremos mais o que cuidar”, diz Leonardo Teixeira, administrador de empresas.

O Colégio Santa Isabel adere esse conceito e educadores ensinam às crianças a importância em se fazer a coleta seletiva. “Trabalho com projetos que auxiliem as crianças a reutilizar embalagens e confeccionar brinquedos com os materiais que reciclamos. Procuro fazer nascer dentro de cada um, a vontade de cuidar do meio ambiente”, afirma a pedagoga, Arlete Codo.

Grandes corporações se adequam constantemente para que a estrutura da produção não agrida a natureza. A Natura -empresa de cosméticos- já utiliza há 28 anos sistemas de refis e, agora, para a Linha Tododia, as novas embalagens utilizam 83% menos plástico que a convencional.

Outra empresa que procura ter atitudes sustentáveis é a Unilever- detentora da marca do sabão em pó Omo- que lançou o novo Omo Líquido Super Concentrado, visando reduzir a emissão de gás carbônico.

Porém, tanto para pequenas, quanto para grandes instituições, mudar sua maneira de produção, seus equipamentos e estratégias demanda tempo, mas, traz benefícios para a organização e para o meio ambiente. “Os gastos são altos, mas em contrapartida, há um aumento considerável nas receitas”, explica Antônio Sauaia, professor de economia da USP.

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