terça-feira, 26 de abril de 2011

Mulheres têm melhores atitudes no trânsito

Como prova de que não existe sexo frágil, as motoristas brasileiras mostram, através de sua conduta, que seu lugar é, também, nas ruas


“Lugar de mulher é pilotando o fogão!”, é uma das muitas frases que assombram e afetam as mulheres-motoristas hoje e já há muito tempo atrás. Porém, estudos comprovam que o número de infrações no trânsito são cometidas, em sua maioria, pela parcela masculina. Situação que rompe o paradigma que era constantemente imposto pela sociedade.

O DETRAN-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) aponta que, apenas na metrópole paulistana, as mulheres somam 35% do total de motoristas. Mesmo que a parcela ainda seja menor que a masculina, em uma projeção, os homens receberam mais multas em 2010, cerca de 88,4%. Total que ultrapassa os cerca 11,6% de multas recebidas por elas no mesmo período.

Seja homem ou mulher, todos os motoristas sentem dificuldades à frente dos volantes. Segundo o gerente de atendimento da Autoescola Gasparzinho, todos apresentam, no início, alguma particularidade para a qual devem se ater ao iniciar as aulas de direção.

O sexo feminino está 20% menos presente em acidentes do que os homens. Especialistas afirmam que isso se deve ao fato de que as mulheres são socialmente mais educadas. “Elas são mais cuidadosas e mais exigentes do que eles. O seguro de automóvel para homens é mais caro em relação aos das mulheres”, comenta Carlito Felício Soares, gerente da autoescola há 30 anos.

A presença feminina no maluco trânsito paulistano se intensifica e, também, demonstra que elas são mais cautelosas nos momentos de apreensão. “Quando se tem uma discussão, elas são mais calmas, diferentemente dos homens, que vão para a agressão”, afirma Soares.

Apesar de acreditar-se que os homens são os que mais procuram e os que mais cuidam de automóveis, o público feminino é equivalente, também, nesse requisito que, anteriormente, era “masculinizado”. “Atualmente, a procura pela autoescola é semelhante entre os dois sexos e acredito que daqui para frente, sempre será assim”, ressalta o gerente.

Cresce a procura por produtos e serviços sustentáveis

Consumidores e produtores buscam ações que respeitem e preservem o meio ambiente


Está em vigor a lei que proíbe o uso de aterro sanitário para o descarte de embalagens que possam ser recicladas. O artigo nº 54 da Política dos Resíduos Sólidos, também proíbe os lixões a céu aberto, que são presentes em vários municípios brasileiros.

A procura de produtos com qualidade e que atendam ações sustentáveis cresce tanto pelos produtores quanto pelos consumidores. “Quero produtos com qualidade, mas que sejam sustentáveis em sua produção”, comenta a professora, Sueli Angheben.

O mercado empresarial e a sociedade cobram das empresas e de diferentes setores o envolvimento em questões relacionadas ao meio ambiente. “Cuidar do planeta é uma necessidade, se não cuidarmos agora não vamos precisar cuidar depois, simplesmente porque não teremos mais o que cuidar”, diz Leonardo Teixeira, administrador de empresas.

O Colégio Santa Isabel adere esse conceito e educadores ensinam às crianças a importância em se fazer a coleta seletiva. “Trabalho com projetos que auxiliem as crianças a reutilizar embalagens e confeccionar brinquedos com os materiais que reciclamos. Procuro fazer nascer dentro de cada um, a vontade de cuidar do meio ambiente”, afirma a pedagoga, Arlete Codo.

Grandes corporações se adequam constantemente para que a estrutura da produção não agrida a natureza. A Natura -empresa de cosméticos- já utiliza há 28 anos sistemas de refis e, agora, para a Linha Tododia, as novas embalagens utilizam 83% menos plástico que a convencional.

Outra empresa que procura ter atitudes sustentáveis é a Unilever- detentora da marca do sabão em pó Omo- que lançou o novo Omo Líquido Super Concentrado, visando reduzir a emissão de gás carbônico.

Porém, tanto para pequenas, quanto para grandes instituições, mudar sua maneira de produção, seus equipamentos e estratégias demanda tempo, mas, traz benefícios para a organização e para o meio ambiente. “Os gastos são altos, mas em contrapartida, há um aumento considerável nas receitas”, explica Antônio Sauaia, professor de economia da USP.